sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

JOGO DOMINAR

Durante o componente Oficina: Torneio de Jogos, desenvolvemos um jogo por nome dominar, onde você pode conhecer acessando os links no final:

No jogo DOMINAR, o personagem é você mesmo, como você se identifica na sociedade? Qual a sua luta? Quais os seus direitos? Partindo dessa ideia, o tabuleiro pode representar o Brasil o Mundo, ou até mesmo a região onde mora.

A depender pelo que você lutará, os números no tabuleiro podem representar pessoas em territórios que precisam ser resgatadas, o valor de cada território, número de soldados recrutados e perdidos, dentre outros.


Seu oponente será definido por você, apesar de ser um jogo de duas pessoas, sendo um contra o outro, ambos serão representados individualmente, cada um com a sua luta, ao vencedor terá o direito de declarar pelo que lutava, ao perdedor o silêncio e a chance de tentar dominar novamente.

1- link para ter acesso ao vídeo de introdução do jogo, onde conta o contexto histórico e da sentido ao jogo.




2- link para ter acesso as regras, modo de jogar e fotos do jogo.


DESAFIOS NA INCLUSÃO DE SURDOS NA AULA DE MATEMÁTICA



Salvador Cardoso Silva Muniz

A deficiência está na sociedade quando esta não está adequada para incluir seus sujeitos. Desta forma, as escolas devem oferecer aparatos como profissionais de apoio, Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), material adequado, ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e adoção do sistema Braile. Entretanto é necessário garantir não só o acesso, mas a participação e o sucesso de todos os estudantes. Esse é um grande desafio imposto aos envolvidos no sistema educacional para incluir “de fato” estudantes com deficiência, em particular, estudantes surdos. (Página 03 e 04)

Os surdos devem estudar em escolas especializadas?

É preciso investir na formação de professores para ensinar sujeitos que não se enquadram nos padrões comuns, tendo em vista que esses profissionais, na maioria das vezes, não são formados para receber estudantes com esses perfis (TORISU; SILVA, 2016). (Página 04)

A qualificação dos professores para atender a essas questões, deve ser uma questão de preocupação pessoal, onde o professor analise o contexto do local onde está e busque se qualificar, ou essa questão deve ser resolvida pelo “estado”, reconhecendo a realidade do Brasil e buscando qualificar os profissionais para atender o público de forma satisfatória garantindo a inclusão?  

Neste sentido, a formação de professores de Matemática para a inclusão deve ser debatida. Mas, até o momento, há poucos trabalhos focando essa temática, conforme indicou um mapeamento que desenvolvemos nos Anais dos Fóruns Nacionais de Licenciatura em Matemática. (Página 04)


CHAMAR AS ESCOLAS POR SEUS NOMES

Livro de Pablo Gentili: O labirinto da desigualdade 
Educação: Capítulo 4


          Contextualização do texto e apresentação do autor e o contexto de sua produção.


Pablo Gentili nasceu na Argentina e se tornou doutor em educação pela universidade de Buenos Aires. Escreveu a obra o labirinto das desigualdades onde destaco a parte três do capítulo dois: Chamar as escolas por seus nomes, onde o autor aponta o grande número de escolas que carregam o nome de muitos ditadores que violaram os direitos da humanidade se caracterizando como inimigos da liberdade. O autor aponta que quase todos os ditadores um dia foram a escola, mas, apesar disso, a escola não conseguiu desempenhar o papel de libertar o mundo da opressão.
A importância da retirada de nomes de homens que foram ditadores das escolas é para fazer com que nenhuma escola carregue a história de pessoas que violaram os direitos humanos e que promoveram a injustiça, a miséria e a exclusão. O autor destaca que chamar as escolas por seus nomes é fazer da educação uma oportunidade para inventar sonhos de liberdade e autonomia, de emancipação e justiça.

          Tema do capítulo.

Recuperar as escolas da expropriação ética à qual foram submetidas quando foram batizadas com nomes de ditadores.

Questões centrais abordadas no capítulo, no que tange à política educacional e gestão da educação.

          A política educacional de um país deve ser guiada pelo povo, respeitando o direito de cada individuo e assegurando o bem comum. Chama-se política, pois circunda a nação, seus anseios, objetivos e valores. Segundo o INEP (2006) “As Políticas Públicas envolvem todos os grupos de necessidades da sociedade civil, que são as Políticas Sociais, estas determinam o padrão de proteção social implementado pelo Estado, voltadas em princípio, à redistribuição dos benefícios sociais.”
            A educação aparece no cenário, com o objetivo de libertar o mundo da opressão, promovendo o conhecimento, fortalecendo a democracia e favorecendo a liberdade. O paradoxo passa a existir quando ditadores como o autor descreve que fazem o oposto do que foi citado anteriormente, são homenageados por escolas. É papel da gestão escolar cuidar não só do ensino-aprendizagem do aluno, mas proporcionar meios para a sua recuperação, articulando-se com as famílias e a comunidade, proporcionando assim um processo de integração. Vale ressaltar que as escolas possuem autonomia prevista pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, que garantem o atendimento das especificidades locais e regionais. Nesse contexto a briga por melhorias deve acontecer nas ações em prol da comunidade e discentes, porém devem acontecer também nos referenciais, apontando os inimigos da democracia e da liberdade, e seguindo a recomendação do autor quando diz que devemos renomear as escolas.

         Visão sobre trabalho presente no capítulo e analise a partir de experiências e opiniões pessoais.

Segundo o autor Pablo Gentili, existem centenas de escolas públicas que carregam o nome de alguns militares que presidiram o governo entre 1964 e 1985. Diz também que recentemente o prefeito de São Paulo, promulgou uma lei que permite a mudança de nome de lugares públicos que prestam homenagens às autoridades que tenham cometido crimes contra a humanidade ou graves violações aos direitos humanos.
A ditadura militar foi um período marcante para a história do Brasil, deve sempre ser lembrada para que não seja repetida. Durante o golpe, a constituição brasileira foi rasgada e a democracia retirada da nação. Pessoas foram oprimidas pelos militares e muitos deles assassinados pelos mesmos. Atualmente vemos em escolas homens pra praticaram tais coisas, sendo homenageados até os dias de hoje. Ter conhecimento de questões como essa, é saber que a sua liberdade e democracia estão em risco, pois, os vilões da história da nação, ainda ocupam o pódio dos lugares que precisamos alcançar.
A educação é a oportunidade onde pode surgir sonhos de liberdade e autonomia. Mas para isso, as ideias precisam sair do papel, e discussões como essa precisam ser transformadas em ações, a começar pela desmascararão desses personagens da nossa história que precisam ser expostos e apontados como exemplos a não seguir, e isso precisa partir das escolas, afinal é onde se nasce o sonho de liberdade.